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A criança e o mundo

PARA A CRIANÇA É FUNDAMENTAL TOMAR CONSCIÊNCIA DE SUA AÇÃO E DO MUNDO QUE A CERCA


Quantas vezes percorremos um trajeto e ao chegar ao objetivo não lembramos como fizemos. Se nos perguntam repentinamente qual das pernas movimentamos em primeiro lugar quando vamos subir uma escada, muitas vezes não sabemos responder, temos dúvidas. Estamos freqüentemente, fazendo ações sem tomarmos consciência do que fazemos, assim como muitas vezes não tomamos consciência de nós mesmos ou do mundo que nos cerca. Entretanto, para que possamos nos colocar como agentes de nossas vidas e de nossa comunidade é necessário que estejamos conscientes de nós mesmos e do mundo fora de nós mesmos.
Portanto, o professor consciente, procura ter sempre uma atitude de indagação, perguntando às crianças o que estão fazendo, como conseguiram realizar a tarefa, por que fizeram dessa e não de outra forma. Na medida em que a criança EXPLICA o que faz, descrevendo suas ações, estará tomando consciência desta mesma ação. Para a criança  é fundamental  perceber o mundo que a cerca, sua casa, seus objetos, sua escola, seus amigos, os alimentos etc. Para que ela possa tomar essa consciência é preciso que manipule os objetos, que visite os lugares, que fale sobre eles, que os desenhe. Levar a criança para passear e mostrar-lhe uma relação intima entre a escola e o mundo e vice-versa. Desta forma, a criança poderá perceber casa-escola como uma totalidade indissociada.
A experiência de ver, manipular, experimentar, verbalizar sobre as coisas do mundo em sua volta amplia a vivência da criança, sua linguagem e suas possibilidades mentais. Coloca-a num mundo extremamente complexo de relações que a obriga a organizá-las.
Não se trata apenas de fazer os tão conhecidos joguinhos de discriminação visual tão comuns nas pré escolas. A criança precisa discriminar a realidade, deverá ser capaz de identificar as semelhanças e diferenças entre os objetos e, mais tarde, entre as ações. Por exemplo, nas brigas, ser capaz de conversar sobre as razões de cada uma das partes, ou opinar sobre uma ação justa ou injusta. Com os objetos, ser capaz de grupá-los, de orientá-los, percebendo o que os leva a ficar juntos ou não etc.
É muito comum, como já mencionamos, não sabermos os passos que demos para a resolução de um problema, por isso é que devemos pedir que a criança tome consciência, expressando suas ações através de dramatizações, desenhos, jogos, conversas, escrita (quando souberem) etc.
Em resumo, iniciando pela ação direta, desde muito cedo, a criança toma consciência dos objetos e, progressivamente, é capaz de se colocar no mundo, estabelecendo relações com os objetos e pessoas e, finalmente, através de discussão, pode perceber sua comunidade e sua sociedade.
Como iniciar esse processo? Começar por perguntar o que fizeram antes e depois de tal ação (ou atividade), o que fizeram antes de vir para a escola, como será o tempo a cada dia, por que será que escurece etc. Pedir, então, que representem, ou seja, que dramatizem, desenhem, escrevam (quando souberem) etc. Se não temos recursos, é sempre possível fazer perguntas às crianças, dramatizar etc.
Certamente esse processo é a gênese da participação do sujeito em sua comunidade.

Fonte: www.inclusao.com.br



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